06/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

06/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
May 6, 2024 · 6m 9s

Olá! Hoje é segunda-feira, 06 de maio de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 06 de maio de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que O mercado mantenha as atenções no andamento do plantio nos EUA, com previsões climáticas favoráveis e com velocidade média acima do ano anterior e siga na expectativa da divulgação do relatório do USDA em 10/05, trazendo as condições das lavouras Norte Americanas e uma possível atualização na área de plantio. Mantém-se atenção, também, na safra brasileira, em especial no RS que poderá ter seus números afetados pelo excesso de chuvas da última semana, bem como na safra Argentina (ambos já em fase final de colheita), além de possível retomada da greve nos portos argentinos e expectativa sobre uma possível atualização no tamanho da safra do Brasil. No fundamento clima, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) prevê (próximos 7 dias), chuvas mais volumosas para o meio oeste americano. No Brasil, a previsão é de chuvas volumosas no Sul do País, principalmente no RS, podendo chegar a 105 mm. Para as demais regiões, segue clima seco e quente. Com a demanda externa voltada para a América do Sul, a proximidade da finalização da colheita na Argentina e no Brasil e os problemas climáticos no RS, os preços deverão apresentar viés de alta para o curto e lateralidade no médio prazo.
    No tocante ao milho, Em seu relatório de progresso de safra, publicado na segunda (29/04), o USDA indicou que o plantio de milho estadunidense chegou à 27% da área total, um avanço de quinze pontos percentuais em relação à semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o ritmo de semeadura nesta safra está quatro pontos percentuais à frente. A previsão climática para os próximos dias no país aponta para temperaturas acima da normalidade e bons volumes de chuvas, o que pode contribuir para o avanço no plantio e para o bom desenvolvimento das lavouras já cultivadas. A região oeste do Cinturão do Milho inspira mais atenção, pois há previsões de chuvas entre 80 à 100 milímetros, o que pode trazer atrasos na semeadura. No Brasil, a Conab, em acompanhamento de safra publicado no dia 29/04, apontou que a colheita do milho 1ª safra chegou a 59,8% da área total. Para o milho 2ª safra, o órgão estimou que 45,7% do total encontra-se na fase de enchimento de grãos. A previsão climática de poucas chuvas para os próximos dias no Centro-Oeste e Sudeste brasileiro pode levar a um viés de alta para os preços físicos no curto prazo.
  Para o café, destaca-se que, Mercado continua atento às possíveis alterações que possam ocorrer devido aos problemas climáticos no Vietnã, início de colheita no Brasil e oscilações do dólar. O preço do robusta no mercado internacional em alta continuará sustentando os preços do arábica. No Brasil, o ritmo acelerado da colheita é favorecido pelo menor volume de chuvas nas principais regiões produtoras. Considerando os preços em alta, tanto do arábica quanto do conilon, há perspectivas de incremento nos investimentos realizados pelos cafeicultores, como renovação de área, ampliação de lavouras, além da inovação tecnológica das propriedades, como por exemplo a agricultura de precisão. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques certificados externos mais reduzidos, em relação aos anos anteriores, bem como o consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção dos preços no curto e no médio prazo.   Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: Com a redução das chuvas previstas para o mês, as pastagens começam a perder vigor e os pecuaristas, que não se programaram para o período seco, precisarão vender os animais, aumentando a oferta tanto no mercado de reposição como para abate. Devido ao avanço das escalas de abate e aumento da oferta de animais, há maior probabilidade de a indústria pressionar os preços da arroba para baixo. O mercado está de olho na demanda de carne bovina no mês de maio devido ao feriado do dia das mães, onde tradicionalmente ocorre melhora nas vendas. Com o preço do milho e do boi magro em patamares favoráveis ao confinador, a previsão é de aumento no número de animais confinados este ano. Mercado futuro oferece oportunidades para trava de preços nos contratos de outubro e novembro de 2024.
  Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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