19/09/2022 - Cenário da cana-de-açúcar
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Olá, hoje é 19 de setembro de 2022, meu nome é Wladimir Saavedra, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Araçatuba - SP, e vamos falar sobre o...
show moreFoi divulgado pela Conab em agosto o 2º Levantamento de safra 2022/23. Este levantamento é importante, pois os dados são obtidos por meio de censo das unidades produtoras do Brasil, refletindo de forma mais precisa as intenções industriais do setor sucroenergético.
Assim, a área cultivada com cana-de-açúcar, na safra 2022/23, está estimada em quase 8,13 milhões de hectares, redução de 2,6% ante a safra passada. A migração de áreas para o cultivo de soja e milho foi apontada como o principal motivo desta redução.
A produtividade média esperada na safra 2022/23 é de 70,48 t/ha, 1,6% superior a 2021/22. Apesar do aumento, o déficit hídrico, geadas e granizo, aliados à maior utilização de áreas acima do terceiro corte, prejudicaram a produtividade em ambas as safras.
Para a safra 2022/23, a estimativa de produção de cana-de-açúcar é de 572,7 milhões de toneladas, decréscimo de 1% em relação ao ciclo 2021/22.
Nesta safra, o ATR médio é estimado em 133,2 kg/t, redução de 6% ante à safra anterior. Com isso, o volume previsto de produção de etanol à base de cana-de-açúcar é de 25,83 bilhões de litros, redução de 2,2% em relação à temporada anterior. O déficit de produção de etanol deverá ser suprido pelo aumento na produção de etanol de milho.
Na safra 2022/23, devido à conjuntura interna e externa do etanol e do açúcar, o volume processado de cana tende mais para a fabricação do etanol em detrimento ao açúcar. O acumulado divulgado pela UNICA no mês de setembro, aponta o mix um pouco mais alcooleiro no centro-sul, com 54,8% para o etanol e 45,2% para o açúcar.
Uma possível inclinação açucareira pode ser explicada pelo volume deste produto comercializado antecipadamente, por meio de contratos preestabelecidos. O descompasso entre oferta e crescimento da demanda pós-pandemia tem mantido os bons preços, pois os principais países concorrentes: Índia, Tailândia e Austrália não tem conseguido aumentar suas ofertas do adoçante.
Até o momento, observam-se condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura do que na safra anterior, o que, mesmo com a alta nos custos de produção, tem resultado em cenário positivo para a atividade.
O Banco do Brasil dispõe de linhas de financiamento para custear a cana soca, investir em máquinas e implementos, na melhoria da estrutura produtiva, na irrigação e na renovação de canaviais.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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