BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022. Eu sou Mariela Leite, assessora de Agronegócios em Arapoti (PR), e falaremos sobre o cenário do pinus.

As florestas de pinus têm grande importância no cenário nacional, com cerca de 2 milhões de hectares plantados, sendo 48% dessa área localizada na Região Sul do país.

O setor florestal, no qual está inserido o pinus, representa 1,25% do PIB nacional e 6,9% do PIB industrial, com receita bruta de R$ 97,4 bilhões de reais, gerando 3,75 milhões de empregos diretos e indiretos.

O Brasil é o principal exportador mundial de celulose e referência global no cultivo do pinus. Devido às condições edafoclimáticas favoráveis, o prazo para o primeiro corte varia de sete a 10 anos da data do plantio, tempo esse duas vezes e meia inferior quando comparado ao dos demais países produtores.

A produtividade varia de 25 a 35 m³/ha/ano, com os maiores diâmetros sendo destinados para serraria, e os menores, para a produção de celulose. Também interferem na produtividade o tipo de solo, a densidade do plantio, material genético, tratos culturais e condução da área.

Os elementos que interferem na produtividade também interferem na lucratividade, somados ao posicionamento do produtor no mercado, se é integrado ou não, e ao tipo de negociação de venda da floresta, se em pé ou com entrega no pátio da indústria de processamento.

Os principais destinos da produção florestal são indústrias de papel e celulose, moveleira, madeira serrada, compensados e painéis reconstituídos. Além dessas aplicações, a floresta de pinus também pode ser explorada, ao longo de seu ciclo, com a extração de resina, a qual é transformada em breu e terebintina, usados para fabricação de cosméticos, pneus, tinta, verniz, goma de mascar e muitos outros produtos. Na indústria de celulose, destaca-se o segmento “tissue”, usado na fabricação de lenços umedecidos, fraldas, máscaras, absorventes, entre outros.

A comercialização de celulose, produtos de higiene e também de madeira para construção civil mantém-se aquecida, tanto internamente como para exportação, beneficiada pela competitividade adicionada pela desvalorização da moeda nacional ante o dólar. Esses fatores têm contribuído para a maior demanda por áreas de plantio de florestas comerciais, entre elas a de pinus.

O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de investimento e custeio, CPRs para plantio e condução das florestas de pinus, bem como o financiamento de certificação de manejo sustentável das áreas, com prazos adequados e taxas de juros compatíveis com o mercado.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.