22/02/2021 - Cenário do arroz
Feb 22, 2022 ·
3m 29s
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Description
BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é terça-feira, 22 de fevereiro de 2022. Meu nome é Fabiola Lira, assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra...
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro
Olá! Hoje é terça-feira, 22 de fevereiro de 2022. Meu nome é Fabiola Lira, assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra (MT), e falaremos sobre o cenário do arroz.
Os dados do relatório divulgado pelo USDA em fevereiro de 2022 projetam produção global de arroz para a safra 21/22 em 510,3 milhões de toneladas (base beneficiada), aproximadamente 2,9 milhões de toneladas superior à safra anterior. Além disso, apontam um consumo recorde de 510,4 milhões de toneladas.
Seguido de um estoque final de 186,3 milhões de toneladas e com a relação estoque final e consumo em 36%, nota-se uma boa disponibilidade de arroz no mercado mundial. Com isso, os preços internacionais apresentaram leve recuo nos meses de outubro a janeiro, com exceção dos preços do arroz na Tailândia, que subiram, e do arroz nos EUA, que se mantiveram estáveis.
No Mercosul, origem da maior parte das importações brasileiras do produto, a produção da safra 21/22 foi estimada em 14,9 milhões de toneladas pelo USDA, previsão com pequena redução de oferta em relação à safra anterior.
No tocante à safra brasileira que encontra-se na fase inicial de colheita, a Conab estima uma produção de 10,56 milhões de toneladas em uma área de 1,63 milhão de hectares, projetando 10,1% de diminuição da produção e 2,4% de redução de área em relação à safra 20/21.
Além disso, é importante ressaltar que vários orizicultores planejam diminuir a área de plantio para a safra 22/23 e migrar a área para lavouras de soja e milho, que apresentam rentabilidade mais elevada no momento.
As cotações internas do arroz em casca registraram forte recuperação nos últimos dias, principalmente no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, em um ambiente de demanda superando a oferta. No entanto, vendedores estão retraídos diante das incertezas quanto ao tamanho da safra que está em andamento. Compradores, por sua vez, estão mais ativos, tanto no mercado interno quanto para exportação.
Após atingirem os menores preços da safra nos meses de dezembro e janeiro, em torno de R$ 62,50 por saca de 50 kg, as cotações reagiram e conforme Indicador Cepea/Senar-RS alcançaram R$ 73,36 no último dia 18 de fevereiro.
Para apoiar o orizicultor neste momento, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito, como a CPR e linhas de comercialização.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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Olá! Hoje é terça-feira, 22 de fevereiro de 2022. Meu nome é Fabiola Lira, assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra (MT), e falaremos sobre o cenário do arroz.
Os dados do relatório divulgado pelo USDA em fevereiro de 2022 projetam produção global de arroz para a safra 21/22 em 510,3 milhões de toneladas (base beneficiada), aproximadamente 2,9 milhões de toneladas superior à safra anterior. Além disso, apontam um consumo recorde de 510,4 milhões de toneladas.
Seguido de um estoque final de 186,3 milhões de toneladas e com a relação estoque final e consumo em 36%, nota-se uma boa disponibilidade de arroz no mercado mundial. Com isso, os preços internacionais apresentaram leve recuo nos meses de outubro a janeiro, com exceção dos preços do arroz na Tailândia, que subiram, e do arroz nos EUA, que se mantiveram estáveis.
No Mercosul, origem da maior parte das importações brasileiras do produto, a produção da safra 21/22 foi estimada em 14,9 milhões de toneladas pelo USDA, previsão com pequena redução de oferta em relação à safra anterior.
No tocante à safra brasileira que encontra-se na fase inicial de colheita, a Conab estima uma produção de 10,56 milhões de toneladas em uma área de 1,63 milhão de hectares, projetando 10,1% de diminuição da produção e 2,4% de redução de área em relação à safra 20/21.
Além disso, é importante ressaltar que vários orizicultores planejam diminuir a área de plantio para a safra 22/23 e migrar a área para lavouras de soja e milho, que apresentam rentabilidade mais elevada no momento.
As cotações internas do arroz em casca registraram forte recuperação nos últimos dias, principalmente no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, em um ambiente de demanda superando a oferta. No entanto, vendedores estão retraídos diante das incertezas quanto ao tamanho da safra que está em andamento. Compradores, por sua vez, estão mais ativos, tanto no mercado interno quanto para exportação.
Após atingirem os menores preços da safra nos meses de dezembro e janeiro, em torno de R$ 62,50 por saca de 50 kg, as cotações reagiram e conforme Indicador Cepea/Senar-RS alcançaram R$ 73,36 no último dia 18 de fevereiro.
Para apoiar o orizicultor neste momento, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito, como a CPR e linhas de comercialização.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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