O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam “que horror”. Sabem do roubo do político e exclamam “que vergonha”. Veem a fila de aposentados ao sol e exclamam “que absurdo”. Assistem a quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem “que baixaria”. Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram “que medo”. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição “nestepaíz”. Do ressentimento passivo à participação ativa. A minha transição começou quando li num texto de Érico Veríssimo um trecho delicioso: ”O menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos nosso posto.” Pois é... este Cafezinho é meu toco de vela. Não sei se provoquei alguma mudança em alguém, mas acredito que estou cumprindo um papel, homeopático, pequenino e simples. Para mim, relevante. Tem gente que me chama de ególatra, metido e elitista. Para essas pessoas, eu incomodaria menos se permanecesse confortavelmente usufruindo da vida de executivo de uma multinacional, pacatamente curtindo meus ressentimentos passivos. Seria uma opção. Mas eu escolhi participar ativamente, usando as armas que tenho. Uma delas eu realizarei nos dias 9, 11, 13 e 15 de agosto: quatro lives chamadas ´Bora pra retomada, para falar sobre estar preparado para quando o mundo voltar ao normal. `bora? Acesse
http://borapraretomada.com.br , junte-se aos que querem sair dos ressentimentos passivos e partir para a ação.See
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